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A Estação da Lapa é pura poesia. <1ª Edição>

  • Fede a xixi com hambúrguer;
  • O térreo, úmido e cavernoso, faz um barulho alucinante;
  • Entre o olho e o óculos pinga a água cinza-verde das infiltrações;
  • À espera do busú, o vasto assento no chão, é disputado com ratos territorialistas e super-baratas sem medo;
  • As escadas resguardam novos e antigos cuspes, chicletes, adesivos, poeira em crosta e buracos;
  • Gasolina queimada com banana real, mãos de moeda no picolé, comprando cartões de telefone e de natal !
A Estação da Lapa é pura poesia pós-moderna, onde o belo e o sanitário são muito caretas.

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